sexta-feira, 29 de abril de 2011

2ª Para da diversidade sexual - Macaiba/RN

No próximo dia 29 de maio (2011), domingo, será realizada em Macaíba/RN a sua segunda parada da diversidade sexual, onde será abordado o seguinte tema: Macaíba sem violência, homofobia e discriminação.
A concentração será no ginásio da cidade apartir das 14H, terá shows de DJ's e drags...
Este evento é uma realização do GAHMAC - Grupo de Articulação Homossexual de Macaíba.
Prestigiem este evento!!

domingo, 17 de abril de 2011

Parada LGBT 2011

Prefeitura do Natal apoia movimento LGBT

A prefeita do Natal, Micarla de Sousa, recebeu, na manhã desta sexta-feira (1°), um grupo representativo do movimento LGBT de Natal. No encontro, a prefeita foi convidada para participar da Marcha Nacional de Combate à Homofobia que acontecerá nos dias 17 e 18 de maio, em Brasília. O grupo também solicitou o apoio da Prefeitura para a realização da tradicional Parada Gay de Natal, que este ano acontecerá no dia 14 de agosto.
 
“O que estiver ao alcance da Prefeitura para apoiar o movimento LGBT nós faremos. O caminho de luta de vocês é repleto de preconceitos. Mas eu acredito na seriedade do trabalho do movimento, que a cada ano consegue reunir mais pessoas em torno dessa causa”, disse a prefeita Micarla de Sousa.
 
“Nós só temos a agradecer a atenção que a Prefeitura sempre tem com a nossa luta. Isso é uma grande colaboração para o nosso movimento”, disse a representante do Grupo de Articulação Lésbica do RN, Érica Maia.
 
Ainda participaram da reunião Wilson Dantas, coordenador do Programa Municipal DST/AIDS; José Dantas, do Grupo Afirmação Sexual; Sérgio Cabral e Carlos Volu, representando Apolos; Rebeca Glitter, da Atrevida/RN; Airton Barbosa, do grupo Habeas Corpus Potiguar; e Gilsa Victor, do grupo de Articulação Lésbica do RN.

A sociologia compreensiva

Max Weber produziu a sociologia “compreensiva”, onde ele se mostra preocupado com a compreensão das atitudes dos indivíduos na sociedade, considerando que a sociologia poderia, então, explicar melhor determinados fragmentos da realidade social.
Diferente do pensamento crítico de Marx, e de sua visão de transformação da sociedade capitalista, Weber através da sociologia compreensiva, visa compreender as relações sociais. Ele não está pensando em transformação. Para Weber, o indivíduo através de suas ações é quem constrói a sociedade.
Dentro da perspectiva da sociologia compreensiva, está a postura do cientista que deve ser de compreender as relações sociais e analisar sem interferir. O cientista se mantém neutro, analisa o fato sem se relacionar com ele.
Para Weber, a sociedade é fruto de ações racionais dos homens, que fazem suas escolhas conscientemente dentro da sociedade. São indivíduos dotados de racionalidade, que pensam, que analisam. Segundo Weber, esses indivíduos são mais importantes que a sociedade, já que são eles que “dão vida” à sociedade. O contrário do pensamento de Durkheim, que via a sociedade como uma instituição que se impõe aos indivíduos quase que totalmente autônoma em relação a estes.
O objeto de estudo da sociologia compreensiva, é a ação social dos indivíduos. Estes realizam suas ações vinculadas às ações de outros indivíduos. Realiza pensando no outro indivíduo.
Dentro da sociedade estão estabelecidos diversos tipos de ação, mas Weber acredita que existem algumas mais efetivas na sociedade. Ação tradicional, afetiva, racional com relação a fins e racional com relação a valores. Quando o sentido das ações é compartilhado por um grupo de pessoas, estabelecemos uma relação social.
Na política, Weber buscou compreender os fundamentos da dominação legítima – aquela que é obtida sem o uso da força. Ele identifica três tipos básicos de dominação legítima: a dominação “legal” que é a obediência baseada através de leis, estatutos e normas estabelecidas em sociedade; dominação “tradicional” que é a obediência nas crenças das santidades e das tradições; dominação “carismática” que é obediência no carisma do líder.
Outro ponto importante no pensamento de Max Weber é a educação. Ele descreve uma educação racional, onde os indivíduos são preparados para exercer as funções dentro da sociedade. Para Weber, a educação é um instrumento para estratificação social, ela forma o indivíduo. Uma educação para a qual esse indivíduo vai seguir suas ações. Weber vê a educação como uma ação social.
Weber aponta três caminhos para a educação: despertar o carisma é o caminho direcionado àqueles indivíduos que são considerados únicos na sociedade, poderão se tornar líderes através do desenvolvimento do pensamento. A pedagogia do cultivo forma culturalmente o indivíduo para que possa exercer sua função dentro da estrutura em que ele está inserido. E a pedagogia do treinamento prepara um especialista para cumprir determinada função dentro da estrutura hierarquizada e burocrática da sociedade capitalista.
A nossa educação é voltada para os três caminhos. Deve haver a união desses termos. A formação deve ser completa dentro dessas três perspectivas, havendo inter –relação desses três caminhos para a educação.
Weber possuía um conceito amplo de educação, o que engloba a educação religiosa, familiar, carismática, filosófica, política e especializada. Ele reconheceu que a escola poderia transformar conhecimento em poder. Segundo Weber a sociedade é o fruto das ações racionais dos indivíduos, isso faz com que o indivíduo seja um ser autônomo, livre para escolher. Esta é uma contribuição para implementação de uma escola ideal. O papel do educador e da escola é ajudar o aluno na sua capacidade de reflexão como ser humano. Possibilitando assim, a criação de mecanismos de mudança dentro da sociedade.


Fonte: Eva Coutinho Matos Santana, http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/o-pensamento-sociologico-de-max-weber-8767/artigo/

OS TRÊS TIPOS PUROS DE DOMINAÇÃO LEGÍTIMA

A dominação ocorre quando uma quantidade qualquer de indivíduos obedecem a ordens vindas de uma parte da sociedade, que pode ser formada por uma ou mais pessoas. A dominação é resultado de uma relação social de poder desigual, onde vê- se claramente, que um lado manda e o outro obedece. Existe a subordinação de uns ao poder de outros. As relações de dominação são necessárias, para a manutenção da ordem social.
Segundo estudos apresentados por Max Weber, existem três tipos puros de dominação legítima, que são:
DOMINAÇÃO LEGAL – segue regras segundo uma lei, um estatuto, que é aceito por todos os integrantes. O grupo dominante é eleito e o quadro administrativo é nomeado pelo mesmo. O tipo de funcionário é aquele de formação profissional, que é contratado, com pagamento fixo, com direito a promoção conforme regras fixas. O funcionário inferior é subordinado ao funcionário superior. O tipo de quem ordena é o “superior”, cujo direito de mando está fixado no estatuto.
DOMINAÇÃO TRADICIONAL – predomina a dominação patriarcal. Quem ordena é o “senhor” e os que obedecem são “súditos”. O quadro administrativo é composto por servidores, os quais normalmente fazem parte da família do senhor. Obedece-se ao senhor por fidelidade, hábito. O costume já está enraizado na sociedade. O quadro administrativo é inteiramente dependente do senhor e não existe nenhuma garantia contra o seu arbítrio.
Os servidores estão em seus cargos por privilégio ou concessão do senhor. A hierarquia é frequentemente abalada pelo privilégio.
DOMINAÇÃO CARISMÁTICA - neste tipo de dominação a relação se sustenta pela crença dos subordinados, nas qualidades excepcionais do “líder”, essas podem ser dons sobrenaturais, a coragem, a inteligência, faculdades mágicas, heroísmo, poder de oratória. O tipo que manda é o “líder”, quem obedece é o “apóstolo”. Obedece-se ao líder somente enquanto suas qualidades excepcionais lhe são conferidas. Não existem regras na administração, é característica deste tipo de dominação a criação momentânea. O líder tem que se fazer acreditar por meio de milagres, êxitos e prosperidade dos seus apóstolos. Se o êxito lhe falta, seu domínio oscila.

A Ciência como vocação

Paulo Ghiraldelli Jr.
 
Para Weber explicar a ciência como vocação, ele trata de vários conceitos necessários para que a vocação aconteça, apareça. No começo de seu texsto ele apresenta um quadro comparativo entre a weber.jpgprofissão de cientista na Alemanha e nos Estados Unidos.

Nos Estados Unidos, quando um jovem inicia sua carreira de cientista, ele recebe um modesto ordenado fixo. Durante sua juventude ele se vê carregado de trabalho, pois recebe para exercer a profissão. Ele pode, portanto, ser despedido a qualquer momento. Para que isso não aconteça o jovem cientista americano deve corresponder às expectativas da sua instituição. E essas expectativas se resumem em apenas uma regra: “sala cheia”. Só assim ele permanece no cargo.

Já a Alemanha apresenta uma regra diferente. O jovem redige uma tese e é submetido a exames. Se for aceito, tem o direito de ministrar cursos com o assunto que desejar, mas recebe somente a taxa que os alunos pagam. Mas o jovem cientista não consegue dar o tanto de cursos que gostaria – apesar de poder dar quantos cursos queira dentro de sua especialidade. Os grandes cursos são ministrados pelos professores mais velhos, pois, tomar o lugar destes seria considerado um grande desrespeito. Sobra então aos jovens, os cursos secundários.

O sistema universitário alemão, atualmente, se orienta nas bases americanas. Os institutos de ciência e medicina são hoje, grandes empresas de capitalismo estatal. Mas o cientista alemão tem outra preocupação. Mesmo sendo o melhor cientista do mundo, se ele for considerado por seus alunos como um mau professor, isso representa a morte de sua carreira universitária.

Mas Weber desconfia do professor que consegue ter as duas aptidões – pesquisador e professor – bem desenvolvidas. Ele acredita que será mera coincidência se essas duas se encontrarem no mesmo homem.

Atualmente a ciência atingiu um estágio de especialização que antes era desconhecida. E é por esse motivo que podemos falar de uma “vocação científica”.

A primeira coisa que Weber fala sobre a vocação científica é que a paixão e o trabalho andam juntos. Sem a paixão pela ciência, o professor-pesquisador jamais possuirá a vocação para ser cientista. E a única solução para este seria procurar outra profissão. Quando o trabalho e a paixão atuam juntos, fazem com que surja a intuição. E ao contrário do que julgam os pedantes, a intuição não é menos importante na ciência do que na arte ou nos problemas da vida cotidiana.

A ciência demanda devoção por parte do cientista. Só quem se coloca ao serviço da ciência possui personalidade. Aquele que se dedicar de coração a sua obra conseguirá elevar-se à dignidade da causa que deseja servir. Pois o destino e o objetivo dos cientistas é um dia serem ultrapassados.

Para o cientista, é a experimentação que conduz à verdade. Ele tem a missão de provar que não existe nenhum poder misterioso interferindo no mundo.

E qual é a idéia que o jovem americano tem de seu professor?

Para ele, o professor é aquele que lhe vendo o conhecimento em troca de dinheiro, assim como o merceeiro vende repolhos a sua mãe. Jamais passa na cabeça desse jovem que seu professor possa “vender-lhe” regras para conduta de vida. Os estudantes alemães rejeitam essa concepção americana.

Mas o que é realmente a ciência como vocação para Weber?

A ciência é, atualmente, uma “vocação” alicerçada na especialização e posta a serviço de uma tomada de cosciencia de nós mesmo e do conhecimento das relações objetivas. A ciência não é produto de revelações, nem é de graça que um profeta ou um visionário houvesse recebido para assegurar a salvação das almas; não é também porção integrante da meditação de sábios e filósofos que se dedicam a refletir sobre o sentido do mundo. (WEBER, p. 47).

Nenhum progresso científico foi feito até hoje com base somente no fervor e na espera. “É preciso agir de outro modo, entregar-se ao trabalho e responder às exugências de cada dia – tanto no campo da vida comum, como no campo da vocação. Esse trabalho será simples e fácil, se cada qual encontrar e obedecer ao demônio que tece as teias de sua vida” (WEBER, p. 52).

A POLÍTICA COMO VOCAÇÃO


          Max Weber em sua “Ciência e Política: duas vocações” faz menção a dois aspectos importantes no exercício da política. “Viver para a Política ou viver da Política.” O autor enfatiza deste modo que é fato dualista, simultâneo em muitos propósitos, tanto ideologicamente quanto na prática constante dos atos e fatos públicos, o que seja a verdadeira política. Ademais, quem vive para a Política, deve transformá-la em mecanismo incondicional na busca de objetivos à vida coletiva. Porquanto revestido de poder, o valor pessoal é intrínseco, fundamental na satisfação do prazer, em detrimento às próprias expectativas em defesa  de uma “causa” considerada por muitos, importante.

          O homem sério vive a serviço de algo, e este é responsável direto pela significação da própria vida. Segundo Weber, “... todo homem sério, que vive para uma causa, vive também dela”.  Por outro lado, aquele que vive da Política, é beneficiário de seus próprios interesses econômicos, ou seja, está sempre na condição de “político profissional”, até porque vê a Política apenas como uma permanente fonte de renda. O autor ressalta: “... em condições normais, deve o homem político ser economicamente independente das atividades que a atividade política lhe possa proporcionar...”, é um fato.

          A visão de grupo, no entanto, é que a vontade política não pode ser coercitiva, independentemente do valor incondicional que se dispensa aos ditos atos e fatos públicos. (grifo nosso). As normas que regem a política devem ser compreendidas não como limitação, mas, sobretudo como fundamento para o exercício da cidadania, o que consolida a importância do voto livre e plenamente consciente, principalmente na conjuntura atual.

          Em nenhum momento, o agente público (político) deve se abster das suas prerrogativas na condução de suas atividades, nem tampouco subtrair de suas obrigações e direitos legitimados pelo povo.

          Os políticos tecnocratas, por sua vez, são por natureza, incompatíveis aos propósitos reais na resolução de problemas típicos de uma Nação, Estado ou Município, face ao contexto estritamente social e humano.

          A idoneidade pública nunca deve ser observada sob a tônica do “pré-requisito”, até porque numa sociedade de fato conduzida por homens sérios, a ética não deve ser vista e jamais como fundamento utópico, ou seja, em segundo plano. Não obstante a faceta ideológica a que muitos representam.

          O autor, entretanto, analisa a conceituação de “metas boas” como um conjunto de valores morais, em que a honestidade não deve ser confundida apenas como um preceito comum e abstrato.

          Max Weber alerta: “... a função avassaladora do Poder, e a procura incontrolada pelo prazer em ter, é tido como compulsão em fazer aquilo que fere a conduta moral e a própria condição ética”. Eis a ótica. Os recursos usados na política pública, de certa forma, são as conseqüências cruciais de deformação dos próprios mecanismos constitucionais.

          Por isso, a política não pode ser entendida sob um prisma informal, uma vez que a vocação política se mantém como um aparato capaz de transformar toda uma sociedade.

          A política representa a tenacidade das boas intenções, uma vez que a liderança consiste num constante aperfeiçoamento, em que o líder não precisa ser apenas líder, mas um herói. A fraternidade entre os homens, no entanto, é realidade partindo-se do ponto de vista de que as alianças devem ser conduzidas por uma causa justa e de benefício coletivo, renegando o egocentrismo e, principalmente o rompimento de certos padrões comuns e as múltiplas realidades que os cercam.

          Dentro dessa vocação política, a ética da convicção e a ética da responsabilidade não se contrapõe, ao contrário, a Política deve ser exercida como compromisso ético, e para isso é necessário que as duas se completem e possam se completando fazer com que o homem busque incessantemente a autenticidade do próprio conceito da política e desta forma coloque-se a serviço do povo não apenas como agente político, mas principalmente como líder, imbuído de fazer com “justiça”, a verdadeira e necessária diferença.

A Ética Protestante E O Espírito Do Capitalismo (Max Weber)

"A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo" é um dos livros fundamentais da teoria sociológica clássica. Elaborado com o intuito de se contrapôr às interpretações materialistas do marxismo em voga, o livro propõe uma compreensão do capitalismo que parte, ao invés do âmbito econômico (as relações sociais de produção, como fazia Marx), do âmbito espiritual, cultural. Daí porque a história do capitalismo é contada a partir do desenvolvimento da ética protestante. Esta ética, surgida no contexto da Reforma como crítica do Catolicismo, propunha uma forma de religiosidade diferente, mais espiritualizada. O ponto principal de divergência entre a ética protestante e a católica está em sua concepção de salvação: ao contrário das doutrinas católicas, o protestantismo não considera que as boas ações do sujeito possam influir em sua salvação. Ao contrário, esta salvação está garantida ou não por Deus, independentemente do comportamento do sujeito. O sujeito não tem como garantir sua salvação, mesmo que aja moralmente e que pratique o bem. Se este sujeito possui esse comportamente irreprovável, o protestantismo considera que ele deve ser um escolhido, mas não pode, de modo algum, garantir isso. Os desígnios divinos estão absolutamente fora do alcance de qualquer ser humano. Entre Deus e os homens, não há qualquer mediação - mesmo a Igreja não possui qualquer contato especial com Ele. Daí porque também, no protestantismo, toda vida religiosa que antes era coletiva (na Idade Média católica) torna-se essencialmente individual.Nesse sentido, o protestantismo: 1) separa radicalmente o homem de Deus, já que os desígnios d'Ele não podem ser conhecidos pela limitada mente humana; 2) desenvolve a teoria da Predestinação (já que não podemos agir moralmente e assim garantir a salvação, só podemos imaginar que alguns são predestinados à salvação, embora não possamos nos certificar de quais são os escolhidos); 3) como substituto à idéia católica das boas ações que garantem a salvação, cria-se a idéia de que o sucesso na vida mundana é um sinal de que se é predestinado. Com isso, o protestantismo cria uma ética inteiramente nova: a ética do trabalho. Se Deus quer a Glória, se todo o Universo é criado para a Glória de Deus, e se os homens são escolhidos ou não nesse Universo por Deus, sem que nós possamos garantir nenhuma salvação, então apenas podemos nos contentar (e procurar nos tranquilizar) com a idéia de que, se somos prósperos, se engrandecemos a glória divina, então devemos ter sido escolhidos. Daí porque a riqueza é o sinal de nossa salvação, e consequentemente, a ética é a da produção da glória divina, a produção da prosperidade, da riqueza. No entanto, esta riqueza deve ser produzida para a Glória de Deus e não para a glória humana mundana. O sinal da salvação é dado pela prosperidade do homem que acumula, e não pelo homem que gasta - pois este último não trabalha pela glória de Deus, portanto não deve ser um escolhido.A ética protestante, como ética do trabalho feito para a acumulação (e não para os gastos, as despesas, o consumo da riqueza) é o fator cultural determinante para o desenvolvimento do capitalismo, segundo Weber. Assim, contrapondo-se à interpretação marxista clássica, Weber propõe uma inversão no materialismo - propõe que um valor ético foi capaz de criar as condições para um desenvolvimento econômico - e torna-se, desse modo, um outro clássico fundamental na literatura sociológica.

Fonte:http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46780.html

sexta-feira, 15 de abril de 2011

MOSTRA DE CURTAS METRAGENS SOBRE RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE

O PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL (PET-CIÊNCIAS SOCIAIS) & O GRUPO
UNIVERSITÁRIO EM DEFESA DA DIVERSIDADE E EXPRESSÃO DAS SEXUALIDADES
(GUDDES)

Convidam para o evento:
 
MOSTRA DE CURTAS METRAGENS SOBRE RELAÇÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE
 
Dia 18 de Abril às 15h na sala C6 do Setor II (auditório do departamento de Antropologia)


Curtas metragens:

- "Era uma vez outra Maria", Sinopse: Menina não joga futebol! Brinca de casinha de boneca. Menina não
senta de perna aberta! Aprende a arrumar a cozinha. Duração: 20 min 24s.

- "Minha vida de João", Sinopse: O filme acompanha a vida de João e apresenta a história de um garoto e a
construção de sua masculinidade da infância até a juventude. . Duração: 21 min 33s.

- "Mundo em Mudanças", Sinopse: O que é melhor, desejar ou ter? Será que quando o desejo vira realidade perde a graça? Será?  Duração: 05 min 44s.
 
Debate: Prof.ª Berenice Bento (Departamento de Ciências Sociais da UFRN; Coordenadora do Núcleo Tirésias).

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Direito recusado

O deputado fernando mineiro é autor do projeto de lei que assegura o direito d@s travestis o uso do nome social em órgãos públicos, gov(CONS)ernadora vetou o projeto, veja o mátéria no link abaixo:

http://www.cartapotiguar.com.br/?p=5703

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Primos Distantes, kkkkkk
Já prestaram atenção na semelhança entre Losurdo (filósofo marxista italiano)e o personagem Fredy Kreuger são bem parecidos???...

A luta pelo sufrágio: uma história atormentada e ainda não concluída

A resenha a seguir, foi realizada para a disciplina de teoria política II, na qual aminha nota foi 6,0
  
R E S E N H A 

1. Esta resenha refere-se ao primeiro capitulo do livro Democracia ou Bonapartismo intitulado   
1. A luta pelo sufrágio: uma história atormentada e ainda não concluída. O livro é uma obra que trata da reconstrução histórica da luta pela conquista de direitos civis, políticos, econômicos e sociais, com vitórias exaltantes e derrotas desastrosas. Com abordagens da luta pelo sufrágio universal, das origens do bonapartismo entre a América e a França, classes dominantes e subalternas, a democracia, e o século XX, entre a emancipação e a des-emancipação, ou seja, após a conquista de direitos anteriormente não desfrutados, pode se seguir a amargura da perda dos direitos tão arduamente conquistados. 

2. O texto da resenha, capitulo 1º da obra citada, decorre sobre a luta de conquistar o sufrágio 
 universal mostrando que desde a revolução francesa é algo que praticamente, ou totalmente, não foi conseguido. 

3. O capítulo em questão é dividido em 13 seções: 1. Constant e a restrição censitária dos direitos  
políticos. 2. Tocqueville e a recusa do sufrágio universal direto. 3. Europa e América. 4. Discriminação censitária e discriminação racial. 5. Os excluídos da democracia. 6. Propriedade, cultura e direitos  
políticos em John Stuart Mill. 7. O voto plural. 8. A discriminação censitária como princípio de legitimidade. 9. Emancipação e des-emancipação. 10. Negação dos direitos políticos, mercado de trabalho e trabalho servil. 11. Tradição liberal, discriminação censitária e racialização dos excluídos. 12. Do liberalismo à democracia? 13. As três etapas da conquista do sufrágio universal. 

4. Neste capitulo, Losurdo critica a posição de certos pensadores, em especial o de Tocqueville, mostrando todo o processo de busca para a legitimação do sufrágio universal, que segundo Losurdo, de acordo com meu entendimento, é algo inexistente até os dias de hoje; segue abaixo parte do texto que me chamou atenção.  
...  Tocqueville considera parte integrante da democracia o sufrágio universal e direto... É contra a intervenção do poder político no campo econômico... Uma redistribuição de renda considera um ataque à liberdade e à propriedade... Recusa a idéia de uma representação política autônoma... indicação de eleição em vários graus. Losurdo critica a posição de Tocqueville diante à democracia, pelo fato do mesmo ser considerado legitimista e aprova a posição de atitude tomada por esse pensador no curso das lutas contra a discriminação censitária. Mostra-o distante da idéia de sufrágio e de participação democrática das amplas massas na vida política, pois o mesmo mostra que quem deve exercer a atividade política é quem tem capacidade para tal, ou seja,  quem tem propriedades, que no caso são os ricos (burgueses). Mostra, também, que Tocqueville não se opõe ao golpe de 31/05/1850 que cancelava o sufrágio universal. 
Losurdo nos apresenta que, tanto na França quanto na America, o que se pretendia na verdade era o cancelamento ou a filtração do sufrágio popular, o que se faz observa a presença do voto indireto. 
A respeito da discriminação censitária e racial, o autor (do livro) faz uma comparação entre o pensamento de Marx e o de Tocqueville e mostra que ambos estão equivocados na generalização da discriminação censitária e racial, alegando que na America a discriminação racial é maior que na Europa. 

5. Pelo que foi exposto e o que eu entendi, concluo que concordo com Losurdo, de que o surágio ainda não foi conquistado tão cedo será. 

6. A obra do capitulo em questão, é um livro técnico acadêmico podendo ser utilizado em diversos cursos nos quais tratem da questão política. 

7. Domenico Losurdo, um dos mais renomados pensadores marxistas da atualidade, nasceu em 1941, em Sannicandro di Bari, Itália. Estudou em "Tübingen, na Alemanha, e em Urbino, na Itália. Onde se  
doutorou com uma tese sobre Karl Rosenkranz. É atualmente professor titular de filosofia da história da Unversidade de Urbino. A atividade intelectual de Losurdo não se expressa apenas em seus inúmeros trabalhos de história da filosofia, dedicados ao exame de importantes pensadores com Kant, Hegel, Nietzsche, Heidegger e Gramsci. Losurdo também intervém, através de artigos e livros, escrevendo sobre as razões do colapso "do socialismo real", sobre a atitude a adotar diante das revoluções comunistas do século XX, sobre a involução bonapartista na Itália berlusconiana etc.
 

Luita pela paridade de votos


Protesto e LUTA a favor da paridade dos votos nas eleições realizadas na UFRN.
No último dia 29 de março houve uma reunião, onde seria (e foi) decidido se seria aceito ou não a paridade dos votos. Apesar de ter um grande número de estudantes, infelismente não foi desta vez, a paridade não foi aceita.
A luta é para que cada categoria de votantes tenham a mesma procentagem e valor de voto:
                 * estudantes = 33,3%
                 * professores =  33,3%
                 * funcionários =  33,3%

domingo, 3 de abril de 2011

DANUZA D'SALLES



Essa é uma drag a qual eu admiro muito, adorava o seu progrma Café Socity que era transmitido pela Tropical 103,9 FM, além do seu humor, o que eu mais admiro em Danuza é que o que ela não tem papas na língua, e quando ela criticava alguma coisa falava o que vinha na cabeça.