quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sentimento de indignidade

Há, mais ou menos, dez dia atrás, a cidade do Natal acorda num verdadeiro sonho, embora fosse realidade. É que, em alguns dias antes houve uma manifestação reivindicando a revogação do aumento da passagem de ônibus coletivo, que havia aumentado de R$ 2, 20 para R$ 2,40. sendo esse aumento um ato desonesto da prefeitura infringindo a própria lei municipal, pois não houve
aviso prévio à população.

Com o povo na rua, a revogação foi realizada! Sabe-se que, em movimentos dessa grandeza há conflitos entre manifestantes e policia, mesmo assim, segundo as autoridades, a manifestação foi realizada em clima pacífico.

Dias após a vitória da população, foi a vez dos empresários de transportes urbanos infringir, desta vez um decreto municipal, anulando o serviço de integração (passe livre), serviço esse que concede ao usuário pegar dois onibus, num intervalo de uma hora, pagando apenas uma passagem.

Isso fez com que a população voltasse às ruas, só que desta vez de forma impensada, ou bem planejada por parte de alguns "manifestantes", se que pode-se chama-los de manifestantes.

Foi ai que nosso sonho se transformou em pesadelo... Após a notícia de que a integração não seria mais realizada, os "manifestantes" decidiram realizar mais um movimento de protesto.

Diferentemente do movimento anterior, o de ontem (18/09) se transformou num caos. O que deveria ser um movimento revolucionário de protesto, passou, infelizmente, para a categoria de vandalismo.

Pichar paredes, fechar BRs, chamar a população para se integrar ao movimento, etc., é até válido, não estou sendo contrário, mas quando parte para agressão física, destruição de transporte coletivo, baderna, etc. a situação muda de figura.

Não estou dizendo que na manifestação anterior não houve algum tipo de agressão, pois isso acontece em qualquer manifestação, no verdadeiro sentido da palavra. Mas o que houve ontem está muito longe de do verdadeiro tipo de manifestação, tal qual o da Diretas Já e o Fora Collor.

Manifestante não agride seus companheiros...

Manifestante não picha, apedreja, nem incinera seu próprio bem...

Manifestante não impede o trabalho da imprensa...

Indivíduo que faz isso e muito mais, não merece ser chamado de manifestante ou revolucionário, e sim de vândalo.

Posso até está sendo radical demais, mas bem que, prefeitura e empresários, poderiam aumentar a passagem e retirar a integração, para pessoas desse tipo terem vergonha na cara e pensar na sua péssima atitude. Sei que decisão como essa prejudicaria muita gente inocente (até eu mesmo), mas tem momentos que decisões mais fervorosas devem ser tomadas.

Não estou querendo, com esse texto, dizer que sou contra à manifestação popular, mesmo porque é um ato legítimo, mas vandalismo, além de ser uma ação imbecil, é CRIME.

É com esse sentimento de indignidade que desejo, profundamente, que prefeitura, empresários e autoridades, tomem a melhor decisão para o que houve, pois "manifestações" desse tipo não devem ter continuidade.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Direito civil


Justiça de RR autoriza transexual a trocar nome sem cirurgia de sexo

Sandra dos Santos conseguiu tirar RG, CPF e título de eleitor em Boa Vista.
Apesar disso, dois documentos ainda a identificam como 'masculino'.

leia a matéria completa no link abaixo:

Fonte: g1.globo.com

terça-feira, 17 de abril de 2012

Homofóbico, com certeza!!... Concordam?

Certa vez fui ao banheiro na universidade e me deparei com dois crimes:
1º um ato de vandalismo (uma pichação)...
2º uma representação homofóbica
A pichação dizia o seguinte:
"HOMOFOBIA É COISA DE VIADO RECALCADO QUE TEM MEDO DE SAIR DO ARMÁRIO"
Pela palavras usadas, percebo que, quem a escreveu se trata de uma criatura preconceituosa...
Ai fica a questão: vocês concordam?!

domingo, 8 de abril de 2012

Mulher que se torna homem, mas não se sente homem!...


Transexual João Nery lança livro e diz: 'A operação não me fez homem'



"Estou aqui para dissolver as normas de gênero.”, declara o carioca João W. Nery, 62 anos, considerado o primeiro homem transexual a ser operado no Brasil. Sensível, humorado e questionador, ele atualmente divulga o livro autobiográfico Viagem Solitária – Memórias de um transexual trinta anos depois, da editora Leya – R$40,00.
A história de João é pouco comum. Ele nasceu Joana, se descobriu homem aos quatro anos e lutou muito – inclusive contra o próprio corpo e períodos femininos, considerados por ele como "mons"truação – para adquirir totalmente a personalidade e o reconhecimento masculino. 
Para realizar seu sonho – “ser um super-herói, casar com uma princesa e ser pai”, como dizia espontaneamente na infância – ele abriu mão dos valores arcaicos, documentos antigos, diploma de psicólogo e... Conseguiu! Hoje, João é um transhomem, marido e pai de um universitário. 
Na noite desta terça-feira (3), ele esteve na Casa das Rosas, em São Paulo, e falou ao Virgula LifeStyle sobre o mais novo trabalho, referências masculinas, machismo, preconceito e o que é ser homem em sua opinião. “Se tivesse nascido em um corpo de homem, talvez eu tivesse virado um babaca qualquer”.
Depois de uma vida no anonimato, você entrou para o ativismo LGBT. Imaginou que um dia iria se engajar na luta pelos direitos dos gays, lésbicas e trans?
Não, de maneira alguma. Mas é impossível não ser ativista depois de saber que, somente neste ano, o número de mortes de travestis e gays superaram o do ano passado. São mais de uma morte por dia com requintes de crueldade. É um absurdo. Decidi me expor porque não tenho mais nada a perder, estou com 62 anos, já tenho seis próteses e nenhuma sexual (risos), Então, para mim, tudo é lucro.

Em sua infância, você teve uma excelente relação com o seu pai. Além dele, quais foram as demais referências de masculinidade que você teve?
Minhas referências de figura masculina foram os heróis da época: O Zorro, o Pinóquio e o Peter Pan... Eu me identificava muito com o Pinóquio, não pela mentira, mas por ele ser um menino no corpo de um boneco de pau. E, assim como eu me sentia, tudo o que ele desejava na vida era ser um menino de carne e osso. E também me identificava com o Peter Pan, que não queria crescer. E ele voava e, ah, voar era um dos meus sonhos... Meus sonhos maiores eram ser um super-herói, casar com uma princesa e ser pai.

Para não se curvar à incompreensão, você apostou na flexibilidade da fantasia. Tanto que brincava de ser Zeca quando era pequeno. Você ainda recorre à imaginação hoje em dia?
Com certeza, a imaginação é tuuudo. A imaginação é importante em toda a criação. É aquele colorido que a gente dá a realidade, mas desde que você saiba dosar, não alucine dentro dela. Se você puder usar a imaginação para se fortalecer, ótimo. O grande problema são aquelas pessoas que usam a imaginação para se enfraquecer, imaginar uma catástrofe, essas coisas que dão origem ao medo. Eu sou um cara que quer ser feliz, e faz por onde para ser. Nestas questões, estou com Buda: “Não há um caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho”.

Você revela que tentou ser mulher aos 16 anos. Foi uma busca de auto-aceitação familiar?
Via-me mais como uma travesti. Aceitei porque já estava cansado de tanta rejeição, tendo três irmãs que me davam forças para ser mulher, então resolvi... É claro que sabia, lá no fundo, que não iria dar certo. Mas estava carente de aprovação, cansado de sempre ser marginalizado, sofrendo preconceito, machucado, então disse: “Vamos experimentar”, quase como uma brincadeira. E acabei agradando mais do que imaginava, pois era realmente uma mulher muito bonita. Aliás, como homem e andrógino eu também fui muito bonito. Na foto do livro, eu tinha 27 anos e nem tomava hormônio.

Do seu passado repleto de feridas e desafios, você considera que tais experiências foram necessárias ou as classifica apenas como traumáticas?
Tudo o que eu vivi contribuiu para o que eu sou hoje. Tudo é válido. Eu adoro a Joana, de verdade, sem ela eu não teria chegado ao João. Comigo não tem esse negócio de “Vou apagar meu passado”, “Quero esquecer que fui mulher”. Porra nenhuma! Eu acho ótimo. Se eu tivesse nascido em um corpo de homem, talvez tivesse virado um babaca qualquer.

Você é um grande questionador dos valores e regras. Questiona também a palavra “homem”?
Questiono até hoje. Você acha que eu me operei e acho que virei homem? Não virei homem, não! Eu sou um transhomem. Pois se eu me defino como homem hoje, eu estarei entrando nessa categoria hétero, no sentido de só existir homem e mulher. E o que eu quero é mostrar a diversidade, é transcender essas normas de gêneros, tão sectárias, radicais, estereotipadas. Mas é complicado. Eu não vou viver para ver esta mudança social, mas um dia ela vai acontecer.

Para finalizar, qual o título de matéria você adoraria ler envolvendo seu nome?
(Risos). Sei lá, rompendo fronteiras, por exemplo. Gosto muito dessa ideia de transcender. Aliás, acho esse prefixo “trans” muito bom. Não só pelos transexuais, mas de transcender as coisas, transcender os valores, transcender a mesmice, questionar as verdades. É sensacional.

Leia a entrevista completa e fotos atuais de João clicando aqui.


sexta-feira, 30 de março de 2012

Protesto de "prostitutas"


Por conta da crise econômica na Europa, muita gente colocou a culpa nos banqueiros. Mas um dos protestos mais inusitados partiu das... prostitutas de luxo. As garotas de programa se recusam a fazer sexo com os banqueiros para pressioná-los a abrir linhas de crédito para famílias carentes e empresas à beira da falência.
Segundo reportagem publicada em 27/03 no jornal britânico Daily Mail, os executivos financeiros tentaram "contornar" a situação dizendo que são engenheiros, advogados e outras profissões.
As moças prometem continuar o protesto se os banqueiros não cumprirem seus "deveres sociais". Elas assumem um tom de desafio e afirmam que são "a única classe social com real capacidade de pressão sobre o setor financeiro". (vi na @Época Negócios)

sábado, 17 de março de 2012

Empreendedorismo sexual

Prostituição existe desde sempre. Dizem que é a profissão mais antiga do mundo, já que sempre teve alguém querendo e alguém oferecendo o serviço. Isso todo mundo sabe. 


Mas e que na Grécia antiga as prostitutas tinham acesso a educação e artes, diferentemente das outras mulheres, para que pudessem conversar com os homens de igual para igual? Por lá a prostituta, muito além do sexo, era conselheira.
Chegando nos dias de hoje, a prostituição é vista como uma saída para quem não tem mais nenhuma opção. Opa! Será que é isso mesmo? Não, não é.
A prova de que a troca de um serviço por dinheiro, mesmo quando o serviço é sexo, pode ser feita por quem poderia arrumar uma outra saída, são sites como os americanos SugarDaddies eSugarBabies. Por lá as pessoas anunciam o que precisam e como podem pagar — se você precisa pagar a mensalidade da faculdade por exemplo, pode pagar com sexo três vezes por semana.
O criador do site diz que não tem nada demais, é só uma maneira adulta de escambo. Cada um coloca em jogo o que quer e o que tem.
Nos Estados Unidos isso vem se tornando mais e mais utilizado por estudantes universitários que bem poderiam arrumar um emprego de garçom, mas preferem se divertir enquanto trabalham. E usam o site para encontrar investidores.
No Brasil isso também existe. São diversas garotas lindas, bem educadas, de famílias que nunca passaram por muitas dificuldades, e que escolheram essa vida por gostar muito de sexo ou dinheiro. Ou dos dois. Na sua classe da faculdade pode ter uma e você nem imagina.
Outra coisa que vemos muito por aí é gente interesseira. Gente. Não é só mulher, como muitos dos comentaristas daqui insistem em dizer. Existem tanto homens quanto mulheres que só se relacionam com pessoas que podem oferecer alguma vantagem na sua vida. Seja grana, sejam contatos, seja um emprego...
E aí as pessoas costumam apontar quem se prostitui, quem deixa claro que essa é sua profissão, como errado, sujo, inferior... Mas isso é algo que se faz muito, não olhar para sua própria vida e a maneira de escolher com quem convive.
Outro problema muito grande em relação a prostituição é que se um homem o faz, é esperto. Ele vai poder transar com todas as mulheres que quiser e ainda receber por isso. Se uma mulher o faz, é uma sem vergonha que não se dá valor e não se respeita, afinal, mulher "pra casar" não faz sexo assim.
Não tem algo errado aí? A mulher, assim como o homem, é dona de seu corpo e faz dele o que bem entender. Em algum momento da história alguém disse que era errado trocar sexo por dinheiro, que mulheres não deveriam ter interesse pelo assunto e todo mundo levou isso pra vida como uma verdade incontestável.
Se sou a favor da troca? Nem a favor, nem contra. Não interfere em nada na minha vida, é uma profissão como qualquer outra. Assim como não sou contra ou a favor de trabalhar num banco, caixa de mercado, oficina mecânica ou ser advogado. Nada disso muda minha maneira de olhar para as pessoas.
Talvez pagar a universidade seja a coisa mais importante da vida da pessoa e que depois daquilo ela seja responsável por mudanças incríveis na área da ciência, encontre a cura de uma doença ou mude a forma de ver a história da humanidade. Pode ser que ela se torne um grande nome nas artes, na comunicação ou mude a política mundial, acabe com guerras e com a fome.
E aí, ela vai ser menos importante porque pagou os estudos de uma forma ou de outra?
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda pra mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).



quinta-feira, 8 de março de 2012

Será que houve recuperação?!...



Ela não apenas tem 98% do corpo coberto por tatuagens, como também implantou presas na boca e chifres de titânio sob a pele. María José diz que iniciou esta transformação como uma maneira de se recuperar do trauma sofrido pelos abusos domésticos. Com seu visual, ela acredita que lança um alerta sobre o problema, ajuda mulheres que enfrentam a violência dentro de casa.

“No começo as pessoas se interessavam pela minha aparência porque achavam legal, porque atrai atenção e é algo diferente”, disse, de acordo com o Sky News “Mas vejo isso como algo bom, porque estou mandando a mensagem. Não posso mudar a mentalidade do mundo todo, mas estou sempre lá para ajudar as pessoas que precisam.”


Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/%E2%80%98mulher-vampira%E2%80%99-do-m%C3%A9xico-ajuda-v%C3%ADtimas-de-viol%C3%AAncia-dom%C3%A9stica.html